ONA apresenta edição comemorativa do Manual OPSS 2022
ONA lança um livro detalhando o projeto
de revisão do Manual OPSS 2022 com um capítulo especial de agradecimento aos
participantes contendo fotos e depoimento dos mesmos.
A Organização Nacional de Acreditação
(ONA) apresentou a edição comemorativa do Manual OPSS 2022 em live
realizada no dia 16 de fevereiro no perfil da ONA no Instagram
(@acreditacao_ona).
A nova edição inovou e trouxe o modelo
de autoavaliação, com a ideia de que as organizações possam se auto avaliar com
base nas suas próprias experiências, evidências e nos seus conhecimentos. Analisar
os conceitos dos requisitos e como as evidências destes estão sendo
implementadas na prática dessas instituições. A partir da autoavaliação, as
organizações podem, por exemplo, estruturar melhor seus processos para se
preparar para uma avaliação.
Gilvane Lolato, gerente operacional da
ONA, comemora o interesse das instituições em realizar a avaliação. “Desde a
vigência do Manual OPSS 2022, de janeiro até agora, já foram quase 20 avaliações
de diagnóstico organizacional realizadas e aproximadamente 10 avaliações para
acreditação já agendadas. Isso é muito bacana, porque demonstra o quanto as
organizações querem avaliar os seus processos para saber como elas estão em
relação ao Manual já na versão 2022 e também demonstra o preparo de outras para
acreditação.
Ainda relata que em relação a
autoavaliação tem sido bem interessante, pois a procura não foi somente por
parte das organizações acreditadas, mas principalmente por organizações que
ainda não fazer parte do Sistema Brasileiro de Acreditação.
Audrey Rippel, que participou da
coordenação da revisão e desenvolve projetos na área da Acreditação focados na
segurança do paciente, explica que o requisito da autoavaliação está presente
desde o início do projeto. “Temos essa encomenda inclusive da ISQua [International Society for Quality in
Health Care]. Há o padrão da metodologia de Acreditação em todo o mundo
de que ela seja transparente, de que possa transparecer os requisitos para as
organizações que se interessem pela metodologia. Então, a autoavaliação era uma
preocupação de todos que participaram da revisão do novo manual, e ficamos
felizes de ela estar sendo tão bem recebida pelas organizações de saúde.”
Audrey também ressalta a importância de os requisitos agora serem tratados em uma linguagem mais clara e objetiva. “Na nova versão, resolvemos tirar um pouco o ‘véu’ que antes ficava entre os requisitos e a organização, até mesmo da interpretação dessa linguagem, que é muito comum dentro da Acreditação, para que pudesse transparecer de uma forma mais clara.”
O novo manual, apesar de estar aparentemente mais volumoso, com quatro livros, teve o número de requisitos diminuído: de aproximadamente 2.000, na edição anterior, agora o documento soma um pouco mais de 1.600 requisitos revistos e atualizados. “O manual ficou mais volumoso por conta das orientações e das sugestões de evidência. Na verdade, nesta edição, nós diminuímos o número de requisitos, porque os Grupos de Trabalho, nas discussões, viram que havia muitos requisitos que não refletiam a realidade das organizações e sugeriram a exclusão, ou também em dois ou três requisitos que falavam de um mesmo assunto, eles sugeriram a junção em um único, mas sem prejudicar a essência da metodologia. Manter a essência da organização, construída ao longo desses quase 23 anos, é muito importante, e sempre acompanhamos e orientamos os Grupos para isso”, frisa a gerente operacional da ONA.
A edição comemorativa não significa um segundo manual. Gilvane conta que a ideia surgiu ao reunir os participantes da revisão para contar sobre a metodologia e como todo o processo aconteceu, desde o planejamento, o cronograma, evisão dos requisitos, avaliações testes, consulta pública, diagramação, impressão, tradução para o Inglês até a publicação de fato. Além disso, foi, também, uma oportunidade de os quase 150 convidados darem seus depoimentos sobre como foi participar dessa edição e uma forma de agradecimento da ONA a todos os participantes. “Esses registros são fundamentais. A gente precisa entender o passado para poder planejar o futuro. É muito importante, para a gente, deixar registrado. Esta edição também veio com esse objetivo”, conclui Audrey.